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Publicado em: 08/06/2022 - Visto: 46 vezes
Meus amigos, outro dia fui passar um final de semana com minha mãe Irene Barros, em Parnaíba, e percebi na prateleira da sala uma licoreira verde, que se misturava a outras, variadas em cores, todas dispostas a um canto, repousando despretensiosamente. Conversávamos sobre qual destino teriam alguns bens, quando o futuro indesejado chegasse. Voltamos os olhos para as licoreiras, quando minha mãe disse: “Aquela verde serviu licor no casamento de sua avó, mãe de seu pai”. Tomei um susto! Eu, que sempre fui apegado ao passado, estava diante de uma peça que deveria ter pelo menos uns 105 anos na posse da família, provavelmente mais. A representatividade não estava apenas na idade da licoreira, mas na simbologia sentimental. Levantei-me e caminhei até a prateleira. Segurei a licoreira com as duas mãos e fitei-a por alguns instantes. Ao tocá-la, imagens se formaram à minha frente, procurando reproduzir um cenário de tantos anos, em que convidados eram servidos em pequenos cálices, pelas mãos de minha avó Judith Oliveira e sob os olhares do noivo, meu avô Severino Agripino, provavelmente de terno branco. Naquele momento, eu tocava uma licoreira que também havia sido tocada por minha avó, resistindo ao tempo até chegar às minhas mãos. Antes que minha mãe dissesse qual destino ela pretendia dar àquela peça, que me fez voar o pensamento para tão longe, eu fui taxativo: “Vou levar comigo”. E mais não disse.
Texto: Eneas Barros
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